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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Lisboa é capital no Atlântico. Pela ligação aos Descobrimentos marítimos, pelo largo estuário do Tejo a desaguar no Oceano. Porque é a única capital da Europa com praias atlânticas. 




Basta apanhar o comboio e acompanhar o estuário do Tejo para se ficar surpreendido com a sucessão de praias de areia dourada tão perto da capital. No fim da linha estão as praias do Estoril e de Cascais com belos palacetes a lembrar o tempo em que os reis de Portugal passavam aqui os seus verões. A seguir, a costa vira-se para ocidente. Em cenários de areia e rocha não perca o deslumbrante espectáculo do sol que todos os dias desaparece no Atlântico.


A Sul do rio Tejo, apenas a meia hora de Lisboa, os 30 km de areia, mar e céu da Costa de Caparica parecem não ter fim.

Lisboa foi e é a capital do mar. No séc. XVI foi das praias do Tejo que partiram caravelas e naus para chegar por mar à distante Índia. Quinhentos anos depois, é no Parque das Nações, onde está o Oceanário, que Lisboa se revê nos Oceanos do futuro.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

LUGARES DE VISITAS








ROSSIO 








O Rossio conta com uma das praças mais bonitas de Lisboa. As pessoas passam por aqui todos os dias, apressando-se para irem trabalhar e raramente reparam na beleza do que têm à sua volta. Não é apenas a beleza dos seus monumentos e das suas fontes, ou a sua fascinante história... o Rossio é um livro vivo.

Recentemente renovado, não perdeu contudo o seu misticismo... Sinta-o no Teatro Nacional D. Maria II, onde muitas peças foram, e são, representadas e vistas por reis e rainhas, nas fontes usadas no início de Outubro para baptizar os caloiros acabadinhos de entrar na universidade, nos cafés em tempos frequentados por personalidades portuguesas - e... sim... nas castanhas assadas que já se vendem na Praça do Rossio há muitos, muitos anos.

No meio da praça está uma estátua de D. Pedro IV e a seus pés quatro figuras femininas representam a Justiça, a Sabedoria, a Força e a Temperança, qualidades atribuídas a D. Pedro.

A praça, ao início conhecida como 'Praça D. Pedro IV', ficou conhecida como Rossio entre os habitantes locais e continua a ser um ponto de encontro tradicional não só para os lisboetas, como também para todos os que visitam Lisboa.










Arco Triunfal - Lisboa Portugal








PRAÇA DO COMÉRCIO








Também conhecida como Terreiro do Paço, a Praça do Comércio é uma das mais majestosas praças de Lisboa. Situada frente ao Rio Tejo, a Praça do Comércio parece querer fazer inveja à beleza do rio, à sua dimensão e cor hipnotizante.
Esta é uma das maiores Praças da Europa, com cerca de 36000m² (180m x 200m).
O seu nome “Terreiro do Paço” vem de outros tempos, quando albergava na ala ocidental, desde o século XVI, o Palácio dos Reis de Portugal, e a sua magnífica Biblioteca de mais de 70.000 volumes. Destruídos irremediavelmente no Terramoto de 1755, esta Praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal, Ministro do Rei D. José I, que escolheu privilegiar e valorizar a classe comercial, financeira e burguesa que muito contribuiu para a reconstrução da Lisboa pós-terramoto, daí o nome de “Praça do Comércio“.
Durante séculos a Praça do Comércio foi a grande sala de recepção de Lisboa para quem vinha de barco, desfrutando de uma paisagem única do Rio e da cidade, situando-se aqui o Cais de desembarque de Reis e Chefes de Estado de visita ao País, sendo ainda visível a escadaria em mármore do Cais das Colunas que sai do Rio Tejo em direcção à Praça do Comércio.
A Praça, já delineada pelo plano Pombalino, é caracterizada pelos seus edifícios arqueados, pintados aquando a implantação da República em cor-de-rosa republicano, voltando recentemente à sua cor original amarela, sede de departamentos governamentais e de alguns restaurantes, encontrando-se aqui o café-restaurante mais antigo de Lisboa: o "Martinho da Arcada".
No centro geométrico da Praça, e virada para o rio, encontra-se a estátua equestre de D. José I, montado no seu cavalo Gentil, trabalho em bronze do afamado escultor Machado de Castro, erigida em 1775.
No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, a entrada majestosa para a Baixa, pela graciosa Rua do Ouro, uma das principais áreas de comércio pedestre da baixa de Lisboa. O arco contem diversas figuras de prumo do País (Vasco da Gama, Marquês de Pombal, Nuno Álvares Pereira, entre outras) ladeadas pelas representações dos rios Tejo e Douro, com referências aos grandes valores e virtudes da Pátria, de frente para o Tejo, como que a abrir o caminho para o sentido universal do mundo.








LOCAIS DE VISITAS




Locais a visitar em Lisboa



Distribuída por sete colinas sobranceiras ao estuário do Tejo, os bairros históricos do Castelo, Alfama, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa, Chiado e Belém contam a fascinante história desta cidade. O Bairro Alto é um dos bairros mais atraentes de Lisboa e desde o século XIX que é conhecido pelos seus bares e tascas animadas. O espírito vibrante deste bairro atraiu muitas figuras literárias e culturais ao seu estilo de vida boémio que perdura até hoje. De dia pode-se desfrutar das lojas de roupa de design chiques e arrojadas e à noite dos restaurantes e mais tarde juntar-se aos convivas que transbordam para as ruas dos bares e discotecas a abarrotar.
Deambule até ao Chiado e verá que há séculos é um ponto de encontro clássico dos intelectuais e artistas. Hoje em dia tornou-se uma das zonas mais elegantes e afluentes de Lisboa, onde se localizam os estúdios de alguns dos mais famosos artistas perto do café A Brasileira. O bairro de Alfama, abaixo do castelo, é o mais antigo de Lisboa. Sendo habitado há milénios, ele é hoje considerado o coração de Lisboa. Daqui poderá subir lentamente a colina até chegar ao Castelo de São Jorge, onde a história da cidade começou, e saborear as impressionantes vistas sobre a cidade. Mais abaixo, na Baixa Pombalina, encontrará os edifícios “novos” mandados construir pelo Marquês de Pombal após o terramoto de 1755. Esta zona é hoje famosa pelas lojas, algumas das quais centenárias e altamente especializadas. Mesmo que não seja o tipo de pessoa que precisa de renovar o seu stock de botões, vai adorar a beleza e o ambiente desta zona.
Desça em direcção ao rio até ao Terreiro do Paço (antigamente havia uma residência real aqui que foi destruída no terramoto de 1755), oficialmente com o nome de Praça do Comércio desde que foi reconstruída após o terramoto. No centro da enorme praça está uma estátua de Dom José montado no seu cavalo simbolicamente a esmagar serpentes no seu caminho.
Na parte norte de toda esta área reconstruída pelo Marquês de Pombal, fica a grandiosa Avenida da Liberdade com as suas elegantes e luxuosas lojas, restaurantes, cafés e hotéis de luxo. Um pouco por toda a cidade encontrará miradouros que são talvez a melhor forma de ver a forma como Lisboa está disposta. Visite os miradouros de Santa Luzia, da Graça, de Santa Catarina, de São Pedro de Alcântara e das Portas do Sol – são todos encantadores a qualquer hora do dia, mas os orientados para o sol poente são, claro, mais dramáticos ao final do dia.