Páginas

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

LUGARES DE VISITAS








ROSSIO 








O Rossio conta com uma das praças mais bonitas de Lisboa. As pessoas passam por aqui todos os dias, apressando-se para irem trabalhar e raramente reparam na beleza do que têm à sua volta. Não é apenas a beleza dos seus monumentos e das suas fontes, ou a sua fascinante história... o Rossio é um livro vivo.

Recentemente renovado, não perdeu contudo o seu misticismo... Sinta-o no Teatro Nacional D. Maria II, onde muitas peças foram, e são, representadas e vistas por reis e rainhas, nas fontes usadas no início de Outubro para baptizar os caloiros acabadinhos de entrar na universidade, nos cafés em tempos frequentados por personalidades portuguesas - e... sim... nas castanhas assadas que já se vendem na Praça do Rossio há muitos, muitos anos.

No meio da praça está uma estátua de D. Pedro IV e a seus pés quatro figuras femininas representam a Justiça, a Sabedoria, a Força e a Temperança, qualidades atribuídas a D. Pedro.

A praça, ao início conhecida como 'Praça D. Pedro IV', ficou conhecida como Rossio entre os habitantes locais e continua a ser um ponto de encontro tradicional não só para os lisboetas, como também para todos os que visitam Lisboa.










Arco Triunfal - Lisboa Portugal








PRAÇA DO COMÉRCIO








Também conhecida como Terreiro do Paço, a Praça do Comércio é uma das mais majestosas praças de Lisboa. Situada frente ao Rio Tejo, a Praça do Comércio parece querer fazer inveja à beleza do rio, à sua dimensão e cor hipnotizante.
Esta é uma das maiores Praças da Europa, com cerca de 36000m² (180m x 200m).
O seu nome “Terreiro do Paço” vem de outros tempos, quando albergava na ala ocidental, desde o século XVI, o Palácio dos Reis de Portugal, e a sua magnífica Biblioteca de mais de 70.000 volumes. Destruídos irremediavelmente no Terramoto de 1755, esta Praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal, Ministro do Rei D. José I, que escolheu privilegiar e valorizar a classe comercial, financeira e burguesa que muito contribuiu para a reconstrução da Lisboa pós-terramoto, daí o nome de “Praça do Comércio“.
Durante séculos a Praça do Comércio foi a grande sala de recepção de Lisboa para quem vinha de barco, desfrutando de uma paisagem única do Rio e da cidade, situando-se aqui o Cais de desembarque de Reis e Chefes de Estado de visita ao País, sendo ainda visível a escadaria em mármore do Cais das Colunas que sai do Rio Tejo em direcção à Praça do Comércio.
A Praça, já delineada pelo plano Pombalino, é caracterizada pelos seus edifícios arqueados, pintados aquando a implantação da República em cor-de-rosa republicano, voltando recentemente à sua cor original amarela, sede de departamentos governamentais e de alguns restaurantes, encontrando-se aqui o café-restaurante mais antigo de Lisboa: o "Martinho da Arcada".
No centro geométrico da Praça, e virada para o rio, encontra-se a estátua equestre de D. José I, montado no seu cavalo Gentil, trabalho em bronze do afamado escultor Machado de Castro, erigida em 1775.
No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, a entrada majestosa para a Baixa, pela graciosa Rua do Ouro, uma das principais áreas de comércio pedestre da baixa de Lisboa. O arco contem diversas figuras de prumo do País (Vasco da Gama, Marquês de Pombal, Nuno Álvares Pereira, entre outras) ladeadas pelas representações dos rios Tejo e Douro, com referências aos grandes valores e virtudes da Pátria, de frente para o Tejo, como que a abrir o caminho para o sentido universal do mundo.








Nenhum comentário:

Postar um comentário